HOMENAGEM AOS SANTOS POPULARES
As palavras são a matéria-prima da arte poética.
O voo da imaginação transforma-as em palavras aladas.
sexta-feira, 24 de junho de 2022
segunda-feira, 20 de junho de 2022
HOMENAGEM AOS SANTOS POPULARES
Trago de novo para primeiro plano a iniciativa da Homenagem aos Santos Populares.
Por tal motivo, volto a incentivar todos a uma participação em pleno.
domingo, 12 de junho de 2022
POESIA BARROCA
A Morte de F.
Esse jasmim que arminhos desacata,
Essa aurora que nácares aviva,
Essa fonte que aljôfares deriva,
Essa rosa que púrpuras desata;
Troca em cinza voraz lustrosa prata,
Brota em pranto cruel púrpura viva,
Profana em turvo pez prata nativa,
Muda em luto infeliz tersa escarlata.
Jasmim na alvura foi, na luz Aurora,
Fonte na graça, rosa no atributo,
Essa heroica deidade que em luz repousa.
Porém fora melhor que assim não fora,
Pois a ser cinza, pranto, barro e luto,
Nasceu jasmim, aurora, fonte, rosa.
Francisco de Vasconcelos
Francisco de Vasconcelos é um poeta português nascido na Madeira em 1665, na cidade
do Funchal, tendo falecido em 1723, na mesma cidade.
1697, foi nomeado ouvidor da Capitania do Funchal.
É um dos mais importantes poetas barrocos portugueses, de cuja obra se desatacam os títulos
Feudo do Parnaso (1729) e Hecatombe Métrico (1729).
sexta-feira, 10 de junho de 2022
HOMENAGEM AOS SANTOS POPULARES
Por tal motivo, quero convidar todos os amigos, leitores e autores que visitam o Palavras Aladas
para participarem nesta iniciativa.
Basta uma quadra para que a colaboração fique concretizada. Tão simples quanto isso.
domingo, 5 de junho de 2022
POEMAS POR TEMAS
Fanatismo
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No mist'rioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!...
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."