POEMAS POR TEMAS
Vaidade, Tudo Vaidade!
Vaidade,
meu amor, tudo vaidade!
Ouve:
quando eu, um dia, for alguém,
Tuas
amigas ter-te-ão amizade,
(Se
isso é amizade) mais do que, hoje têm.
Vaidade
é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo
vaidade! E, se pensares bem,
Verás,
perdoa-me esta crueldade,
Que
é uma vaidade o amor de tua mãe…
Vaidade!
Um dia, foi-se-me a Fortuna
E
eu vi-me só no mar com minha escuna,
E
ninguém me valeu na tempestade!
Hoje,
já voltam com seu ar composto,
Mas
eu, vê lá! Eu volto-lhes o rosto…
E
isto em mim não será uma vaidade?
António Nobre
Tema: A Vaidade
António Nobre foi um poeta portuense, que representou as correntes simbolista,
ultarromântica e saudosista.
Em vida, publicou apenas um livro intitulado Só.
Em vida, publicou apenas um livro intitulado Só.
Faleceu prematuramente, aos 32 anos, ceifado pela tuberculose.
Poema Fabuloso. Subline de ler, quiçá, a fazer entrar em reflexão sobre o nosso próprio comportamento.
ResponderEliminarSaudações.
Também concordo que o poema leva-nos a questionarmo-nos e a fazer-nos refletir.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Interessante e belo poema, adorei conhecer, obrigada pela partilha!
ResponderEliminarO vaidoso ainda se sentirá um belo e imponente pavão mesmo que perca todas as penas, sempre precisará de plateia.
Abraço, Juvenal!
Sim, é um facto que o vaidoso está sempre mais preocupado com o acessório do que com o essencial.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
António Nobre é um dos meus poetas portugueses preferidos, sendo SÓ o livro de poesia mais triste que li.
ResponderEliminarO autor tem mais dois livros que foram publicados postumamente, mas o Só é, de todos, o seu livro de referência.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Um belo poema,tudo é vaidade...diz o pregador. E concordo,tudo é passageiro,tudo tem prazo de validade.
ResponderEliminarBoa partilha.
Até outro dia Juvenal.
O seu comentário define bem a fatuidade da vivência humana.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Juvenal Nunes
O grande poeta versou com verdade sobre alguns pontos da vaidade, mas foi pessimista com relação a outros sentimentos, como a caridade e o amor de mãe. Gostei muito de sua escolha, Juvenal. Abraço.
ResponderEliminarEm tudo quanto há de verdade também a mim me pareceu que o poema contém algo de polémico.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes
Boa noite de paz, amigo Juvenal!
ResponderEliminarVaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Lembrei-me logo do eclesiastes.
Tenha saúde em todos os níveis do seu ser!
Abraços fraternos de paz e bem
O ser humano é bastante complexo no seu todo e o poeta toca aqui numa dessas suas caraterísticas.
EliminarAbraço de fraterna amizade.
Juvenal Nunes
🙏😇
EliminarEs un gran poema de época.
ResponderEliminarY también es un gran tema, sobre el que sin duda deberíamos reflexionar mas a menudo.
Muchas veces juzgamos a los vanidosos pero luego nuestro comportamiento termina siendo el mismo. Interesante entrada. Gracias por compartir! Abrazo grande
Agradeço o seu comentário repleto de palavras assertivas.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Poema muito interessante que representa muito bem a sua época.
ResponderEliminarGostei
Tenho que admitir que o poema está para cá da sua época, pois o sentimento que lhe serve de tema parece intrínseco do ser humano.
EliminarObrigado pela sua visita.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá amigo Juvenal!
ResponderEliminarBelíssimo poema de António Nobre! Quanta verdade ele diz!...
Grato, pela visita e gentil comentário.
Votos de um excelente fim de semana!
Abraço poético!
A gradeço a amabilidade do comentário.
EliminarVolte sempre.
Saudações bárdicas.
Juvenal Nunes
Um poeta marcante... em tão pouca obra deixada... provando que o seu pouco... era deveras grandioso e excepcional, e influenciando o panorâmica literário da sua época... sendo uma referência até para Pessoa!...
ResponderEliminarBelíssima partilha, Juvenal! Um grande abraço! Desejando-lhe um excelente fim de semana!...
Ana
Tem razão. O seu comentário prova a importância que o autor granjeou e o colocou nos escaparates das letras lusófonas.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Muy inspirador poema , gracias por compartir Juvenal.
ResponderEliminarAgradeço a visita e o incentivo do comentário.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Reflexiono sobre el poema de António Nobre, lástima que falleciera tan joven. Gracias por traerlo Juvenal.
ResponderEliminarUn abrazo.
Agradeço a sua visita e o interesse demonstrado.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Ao ler este poema de António Nobre, que tão bem exprime o que é vaidade, lembrei-me que tenho que o voltar a ler. Há quanto tempo não lhe pego... Obrigada por partilhar, meu Amigo.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Faço votos de uma boa leitura, amiga Graça.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal!
ResponderEliminarGrato, pela visita e simpático comentário.
É sempre um prazer ler a poesia de António Nobre.
Uma ótima semana!
Abraço!
É sempre agradável vê-lo por cá.
EliminarVolte sempre.
Juvenal Nunes
... e assim se desmancha a feira... de vaidades.~
ResponderEliminarum belo e conhecdo soneto do nobre poeta do Só
"vania, vanitastis", diziam os latinos e. entretanto,
nada mudou...
saudações poéticas
É verdade, embora o homem continue a questionar-se sobre os seus pontos negativos, o que é um sinal positivo, mantém formas de ser que são intrínsecas da sua condição humana, em maior ou menor grau, entenda-se.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Me gustó el poema, sobre todo porque no se excluye de lo que nos muestra.
ResponderEliminarUn gusto conocer a este poeta.
Saludos.
O seu comentário faz uma observação muito a propósito.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Muitas vezes a vaidade cega, aproxima de pessoas vazias, tras tambem tristeza, nem todos sabem lidar.
ResponderEliminarTambém estou de acordo consigo. Por vezes aproximámo-nos de pessoas, de conteúdo duvidoso e tudo não passa de um fogo fátuo.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Un bello poema con un tema para reflexionar. Un abrazo
ResponderEliminarPor vezes não damos conta da realidade que nos cerca e um poema pode muito bem servir de alerta.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
É bom recordar, aqui, A. Nobre. Poeta que se vai apagando nas escolas portuguesas...
ResponderEliminarBeijo
Registo com gosto o seu apreço pela publicação.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes
Complimenti per qesta bellissima composizione poetica !
ResponderEliminarAgradeço a sua visita e o simpático comentário.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Olá cara amigo poeta,
ResponderEliminarQue maravilha esse poema sobre vaidade de António Nobre, a vaidade tem vários significados e foi muito bem detalhada pelo poeta. Gostei bastante.
Um abraço!
Fico muito grato pela sua visita e comentário.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes