POETAS DE PARABÉNS
ANTÓNIO PATRÍCIO
De que me rio eu?
De que me
rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.
Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio pra não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.
Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.
António
Patrício
de 1930. Foi escritor e diplomata. Como escritor foi poeta e prosador.
Iniciou a sua atividade poética com a publicação do livro Oceano. Continuou na arte das letras evidenciando a sua veia de prosador como contista e dramaturgo.
Cultivou o simbolismo, o decadentismo e o saudosismo.
Questa poesia si adatta bene ai nostri tempi crudi dove è impossibile salvarsi fosse solo con il ridere.
ResponderEliminarNon conosco questo poeta e lo andrò a cercare nel web.
Grazie.
Buona serata.
É um gosto recebê-la. Agradeço a pertinência do seu comentário.
EliminarTi auguro una buona settimana.
Abbraccio dell'amicizia.
Juvenal Nunes
O riso é uma arma, sem dúvida; desconhecia o poeta. E é como o vídeo reitera, ficamos todos melhor a sorrir, parecemos melhor aos outros e não prejudica o próprio, antes pelo contrário.
ResponderEliminarBoa semana, Juvenal.
Agradeço a sua visita, o seu comentário e estou satisfeito pela divulgação feita.
EliminarBoa semana.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Conmovedor poema. Desconocía al poeta. Ya mismo buscaré más de él.
ResponderEliminarAbrazo más que agradecido, amigo.
Obrigado pela presença e comentário.
EliminarForte abraço.
Juvenal Nunes
Só por termos em comum Macau tinha de gostar dele.
ResponderEliminarAbraço, boa semana
A ligação de António Patrício a Macau salda-se, contudo, por uma ocorrência funesta. Nomeado ministro de Portugal em Pequim, em 1930, não chegou a exercer o cargo porque, entretanto, faleceu em Macau.
EliminarBoa semana.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Será dos que estão sepultados no Cemitério São Miguel Arcanjo.
EliminarUm abraço
No conocía el poeta, el poema me ha gustado.
ResponderEliminarSonreír es la mejor medicina.
Gracias por compartir Juvenal.
Agradeço a sua presença e o oportuno comentário.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Bom dia, amigo Juvenal,
ResponderEliminarMais uma excelente partilha aqui nos deixa.
Outro autor que não conhecia, e que agora fiquei a conhecer um pouco, graças a esta excelente partilha.
E que belíssimo o poema que aqui nos traz!
Gostei muito de ler.
Votos de uma excelente semana.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com g
Muito obrigado pela visita e pelo apoio expresso no comentário.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Gostei muito, Não conhecia.
ResponderEliminarO rir pode muitas vezes acalmar situações.
Que nunca se perca essa capacidade.
Grata pela partilha. Brisas doces *
O seu comentário encerra uma verdade cuja força ninguém duvida.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Lembrar o poeta António Patrício. É sempre bom voltar aos mais esquecidos. O poema que aqui deixou, lembrou-me algo que alguém me dizia sempre: O riso é a coisa mais séria deste mundo.
ResponderEliminarMuita saúde, meu Amigo.
Um beijo.
António Patrício é um consagrado cujas temáticas despertam a atenção de todos.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Muito interessante... Adorei :))
ResponderEliminar*
Entre as brechas do tempo...
Votos de uma excelente semana.
Beijos
Obrigado pela visita e pelo comentário de positiva apreciação.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Interesante y bonita. Besos.
ResponderEliminarAgradeço a visita e a apreciação feita.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Bom dia de paz, amigo Juvenal!
ResponderEliminarPara sair de si mesmo, muitas vezes rimos sem saber o motivo.
O riso encobre medos que nem sequer sabemos que temos.
Gostei do poema cujo autor não conhecia.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Obrigado pela visita e assertivas observações.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Buenos días, Juvenal. Un poeta con sentido del humor. Reir es vivir y vivir, es saber reir. Así que riamos con él antes de que sea demasiado tarde.
ResponderEliminarSaludos.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarObrigado pela visita. O seu comentário encerra verdades com as quais estou de pleno acordo.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
António Patrício, poeta pouco lembrado. Esta sua publicação
ResponderEliminartem assim este grande de o trazer para o nosso convívio, com
um poema tão profundo que até dói. Rir para não chorar, para
esconder os medos...
Obrigada, caro Juvenal.
Abraço
Olinda
Agradeço a sua presença e o comentário que evidencia a divulgação do autor e a importância do poema publicado.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
leia-se:
ResponderEliminar...grande mérito...
Olinda
Juvenal,
ResponderEliminarÉ bom as vezes ri de nós
mesmos e quando nos envolvemos
com os versos além de rir
nós também conseguimos sorrir.
Lindos versos.
Grata por compartilhar.
Bjins
CatiahoAlc.
O riso pode ser uma arma desbloqueadora de muitos obstáculos.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Juvenal,
ResponderEliminarÉ bom as vezes rir de nós
mesmos e quando nos envolvemos
com os versos além de rir,
nós também conseguimos sorrir.
Lindos versos.
Grata por compartilhar.
Bjins
CatiahoAlc
Olá, amigo Juvenal.
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo esta excelente partilha que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom fim de semana.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Poesia molto bella!Buon fine settimana.
ResponderEliminarObrigado pela visita e apoio demonstrado.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá, Juvenal!
ResponderEliminarNão conhecia este poeta, e fez muito bem em divulgá-lo.
Rir para não chorar é uma virtude. Excelente poema.
Abraços e bom fim de semana.
Agradeço a sua visita, o seu comentário de apoio e apraz-me saber que a divulgação feita é de um autor cujo merecimento congrega a provação de todos.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Encantada com essa poesia de um poeta que eu não conhecia. Muito bom mesmo.
ResponderEliminarParabéns pela divulgação,Juvenal, adorei
Beijo carinhoso
Obrigado pela visita e comentário de apreciação.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Meu caro Juvenal,
ResponderEliminarAgradeço o amigo por nos apresentar mais um grande poeta português e sua breve história! Às vezes rimos sem motivo, rimos pra esquecer uma dor, pra fingir que estamos felizes!
Abraços ao amigo!
É sempre bom recebê-lo. Estou satisfeito com a divulgação de António Patrício e com o seu incentivador apreço.
EliminarAbraço de franca amizade.
Juvenal Nunes
Viva,Juvenal
ResponderEliminarExcelente poema, este, de António Patrício!
Desta maneira, sim, vale a pena dedicarmos algum tempo à leitura de poesia. Quanto a este inspirado escrito, concretamente, Patrício consegue o milagre Pater de se antecipar à nostalgia tão típica das nossas gentes; ao saudosismo, se quisermos, decadentista, do nosso povo; ao simbolismo que, numa pirueta de esforço tendente a sublimar as dores que nos infestam a alma, vai conseguindo matizar a necessidade de mitigação da alma lusitana.
Abração
Humberto Maranduva
Muito obrigado pela visita.
EliminarA vida do ser humano é feita de interrogações, que se avolumam em função da consciência que ele tem do mundo que o rodeia e de que faz parte. O poema acaba por ser um grito face à angústia existencial de que o autor se dá conta.
Abraço de fraterna amizade.
Juvenal Nunes
Olá Juvenal;
ResponderEliminarNão conhecia este autor, muito obrigada por partilhar e dar a conhecer :) Gostei muito do poema!
Abraços e bom fim de semana :)
Fico grato com a sua visita e com a divulgação feita.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Continuação de bom fim de semana.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
excellent post
ResponderEliminarThanks