POEMAS POR TEMAS
JOÃO XAVIER DE MATOS
Tema : Alegria
Que assim Sai a Manhã
Que assim sai a manhã, serena e bela!Como vem no horizonte o sol raiando!
Já se vão os outeiros divisando,
já no céu se não vê nenhuma estrela.
Como se ouve na rústica janela
do pátrio ninho o rouxinol cantando!
Já lá vai para o monte o gado andando,
já começa o barqueiro a içar a vela.
A pastora acolá, por ver o amante,
com o cântaro vai à fonte fria;
cá vem saindo alegre o caminhante;
Só eu não vejo o rosto da alegria:
que enquanto de outro sol morar distante,
não há-de para mim nascer o dia.
João Xavier de Matos
da 3ª década do séc. XVIII e faleceu em Vila de Frades, em 3 de novembro de 1789.
Com o pseudónimo de Albano Eritreu fez parte da Arcádia Portuense.
Ao estilo de Camões evidenciou-se na poesia bucólica e foi sonetista.
Com o pseudónimo de Albano Eritreu fez parte da Arcádia Portuense.
Ao estilo de Camões evidenciou-se na poesia bucólica e foi sonetista.
Lindo poema, me gusto conocer a su creador. Te mando un beso.
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de apreciação.
EliminarBom fim de semana.
Abraçode amizade.
Juvenal Nunes
Un senso di profonda tristezza in un giorno di primavera.
ResponderEliminarOttima condivisione poetica.
Buona domenica
Agradeço a sua presença e o comentário de apreço.
EliminarContinuação de bom fim de semena.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
How good it is when the morning comes and a new day begins.
ResponderEliminarFico agradecido com a sua visita e com o comentário expresso.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Beautiful poem by a man who was very observant.
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelo comentário de positiva apreciação.
EliminarVolte sempre que queira.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
O poema "Que assim sai a manhã" de João Xavier de Matos é uma bela reflexão sobre a chegada da manhã e a vida que se renova com o amanhecer. O eu lírico descreve a serenidade e a beleza do novo dia, com imagens vívidas do sol raiando no horizonte, do gado que se desloca e do rouxinol que canta. Essas imagens evocam um ambiente pastoral e tranquilo, onde a natureza e a vida cotidiana se entrelaçam. No entanto, há uma forte contrapartida emocional. Apesar da beleza do amanhecer e da alegria que permeia o cenário ao redor, o eu lírico expressa uma profunda tristeza e solidão. Ele observa a felicidade dos outros — como a pastora que vai buscar água para encontrar o seu amante e o caminhante que sai alegre —, mas sente que a alegria não faz parte da sua própria experiência. A linha "Só eu não vejo o rosto da alegria" revela um sentimento de isolamento e melancolia. A conclusão do poema, onde o eu lírico afirma que "não há-de para mim nascer o dia", sugere que, enquanto ele estiver distante de algo ou alguém que lhe traga felicidade, a manhã, simbolizando novos começos e esperanças, não terá significado para ele. Assim, o poema contrasta a beleza do mundo exterior com a dor interna do eu lírico, criando uma poderosa reflexão sobre a busca por alegria e a experiência da solidão.
ResponderEliminarAbraço amigo da aldeia do Düssel, onde se morre de frio 🥶 embora o sol ☀️ brilhe.
Fico muito grato com a sua amável visita e com o bem elaborado comentário de apreciação.
EliminarTambém em Portugal o inverno tem sido muito frio.
Seja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
A riqueza da tradição literária portuguesa é enorme.
ResponderEliminarObrigado Juvenal, por mostrar isso
Um poema que gostei bastante. Parabéns!!
ResponderEliminar.
Ela está chegando...
Beijo/Abraço. Um excelente fim de semana.
joy will come in another day .... hopefully..
ResponderEliminargreat words
Creo nos dejas una buena muestra de sus sonetos, me agrado su lectura.
ResponderEliminarSaludos.