A ARCÁDIA LUSITANA
A dinâmica evolutiva da poesia portuguesa levou a que, a seguir ao Barroco, surgisse um movimento poético conhecido por Arcadismo português.
Estima-se que a Arcádia Lusitana se tenha iniciado por volta de 1756 e terminado, oficialmente, em 1825.
Visava combater os excessos do espírito barroco e orientar a produção poética para uma estética neoclássica.
Um dos seus principais fundadores e cultores foi Correia Garção.
Soneto
Três vezes vi, Marília, de alva lua,
Cheio de luz o rosto prateado,
Sem que dourasse o campo matizado,
A linda aurora da presença tua.
Então subindo à serra calva e nua,
De um íngreme rochedo pendurado,
Os olhos alongando pelo prado,
Chamava, mas em vão, a morte crua.
Ali comigo vinham ter pastores,
Que meus suspiros férvidos ouviam,
Cortados do alarido dos clamores.
Tanto que a causa do meu mal sabiam,
Julgando sem remédio minhas dores,
Por não poder-me consolar, fugiam.
Correia Garção
Correia Garção nasceu em Lisboa, em 29 de abril de 1724 e faleceu na mesma cidade, em
10 de novembro de 1772.
É um dos responsáveis pela eclosão do movimento da Arcádia Lusitana.
Olá,amigo Juvenal,
ResponderEliminarNão conhecia este autor que aqui hoje nos traz. Fiquei a conhecer um pouco mais, graças a esta partilha que nos proporciona. E este excelente soneto, regime a qualidade deste autor.
Muito obrigada.
Continuação de ótima semana!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Este autor fazia, agora não sei se ainda faz parte dos currículos escolares.
EliminarObrigado pela visita e comentário de apreciação.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Um soneto belo, com muita qualidade, leves toques de romantismo e alguns laivos de tragédia. Gostei.
ResponderEliminarTambém não conhecia o autor.
Um abraço.
Agradeço a visita e apraz-me a divulgação feita.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
O soneto é brilhante
ResponderEliminar.
Feliz semana… abraço poético
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Extraordinario soneto. Gracias, además, por desasnarme. Googlearé más sobre la Arcádia Lusitana y sus cultores.
EliminarAbrazo agradecido, amigo Juvenal.
Fico grato com a sua visita e com o comentário de apreço.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Carlos, é bom saber que lhe desperto o interesse no aprofundar do conhecimento de Correia Garção.
ResponderEliminarSeja sempre bem-vindo.
Forte abraço.
Juvenal Nunes
Agradezco la difusión que haces de su poética. Muy bello soneto. Un gran poeta.
ResponderEliminarAbrazos.
Agradeço a sua visita e o comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Fundada por jovens juristas chegados de Coimbra.
ResponderEliminarGarantia de qualidade.
Forte abraço
O que diz é verdade, mas se não tivessem talento poético essa formação não bastava.
EliminarSeja sempre bem-vindo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
O teu blogue é muito formoso, Juvenal. Encanta-me a poesia portuguesa e este escritor é muito interessante. Este soneto é belo, clássico, elegante. Obrigado por publicá-lo.
ResponderEliminarAgradeço a tua visita ao meu blogue.
Um beijo
Agradeço a sua visita e a simpatia das palavras do comentário.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Soneto muito bonito. Uma pérola.
ResponderEliminarCorreia Garção, grande poeta, pouco divulgado nos tempos actuais, foi parte de Currículos Escolares...
Outros tempos!...
Obrigado por no-lo trazeres "á frente".
Abraço
SOL da Esteva
Obrigado pela sua visita e comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal,
ResponderEliminarPassando por aqui, agradecendo a visita e gentil comentário, e desejar um feliz fim de semana.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Seja sempre bem-vindo.
EliminarFaço votos para que tenha uma ótima semana com muita saúde.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Se gostei do Soneto e me sinto enriquecida pelo conhecimento sobre a existência do movimento Arcádia Lusitana, não menos me sinto feliz com este belo Cante alentejano e do tributo aos pastores.
ResponderEliminarGrata pelos conhecimentos que sempre nos traz, amigo Juvenal.
Um abraço amigo e um bom fim de semana.
Fico grato com a sua presença e com a simpatia das suas palavras de elogio.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Mais uma das escolas da poesia portuguesa
ResponderEliminarObrigado pela memoria, amigo juvenal
Agradeço a sua visita e o comentário de apreciação.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Sempre que venho te visitar, me divirto e aprendo.
ResponderEliminarFico grato com a sua visita e com as lisonjeiras palavras do comentário.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Bom dia, amigo Juvenal!
ResponderEliminarGosto do arcadismo e muito.
Obrigada pela partilha e vídeo.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Fico grato com a sua presença e pelas palavras de positiva apreciação.
EliminarAbraço de fraterna amizade.
Juvenal Nunes
Boa publicação
ResponderEliminarSaudações, serena semana
Agradeço a sua visita e comentário de apreço.
EliminarContinuação de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal,
ResponderEliminarPassando por aqui, agradecendo a visita e gentil comentário, e desejar a continuação de ótima semana.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Seja sempre bem-vindo, amigo Mário.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Gosto da qualidade do que escreve.
ResponderEliminarEu gosto do jeito que você comenta... Entrar em contato com você é bom, você alimenta nossa alma.
É sempre um gosto recebê-la.
EliminarFico muito lisonjeado com as palavras do seu comentário.
Volte sempre.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Muito interessante! A Arcádia está arredada de todos os programas escolares e é uma pena! Só mais um passo para que os estudos sejam uma manta de retalhos mal cosida. Beijo
ResponderEliminarObrigado pela visita, comentário de apreço e de crítica.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Muy hermosos estos versos. Tambien he escuchado a la coral que me ha encantado.
ResponderEliminarUn fuerte abrazo
Obrigado pela presença e comentários de positiva apreciação.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes