POETAS DE PARABÉNS
RUI PIRES CABRAL
A Nossa Vez
É o frio que nos tolhe ao domingo
no Inverno, quando mais rareia
a esperança. São certas fixações
da consciência, coisas que andam
pela casa à procura de um lugar
e entram clandestinas no poema.
São os envelopes da companhia
da água, a faca suja de manteiga
na toalha, esse trilho que deixamos
atrás de nós e se decifra sem esforço
nem proveito. É a espera
e a demora. São as ruas sossegadas
à hora do telejornal e os talheres
da vizinhança a retinir. É a deriva
noturna da memória: é o medo
de termos perdido sem querer
a nossa vez.
Rui Pires Cabral
Rui Pires Cabral é um poeta português nascido a 1 de outubro de 1967, em Chacim, aldeia
de Macedo de Cavaleiros.
Publicou vários livros de poesia, sendo que o primeiro ocorreu em 1985 e intitulava-se Qualquer Coisa Estranha.
A sua obra poética oscila entre um cosmopolitismo consciente em contraste com o
Publicou vários livros de poesia, sendo que o primeiro ocorreu em 1985 e intitulava-se Qualquer Coisa Estranha.
A sua obra poética oscila entre um cosmopolitismo consciente em contraste com o
mundo rural que lhe deu o ser.
Conhecia o nome do poeta transmontano, mas não conhecia o poema.
ResponderEliminarUma voz poética seguindo as pisadas do nosso MIGUEL TORGA.
Terminou hoje a Feira do Livro de Frankfurt nublado com o terror do Hamas.
Mas, na minha opinião, é exactamente a LITERATURA, que nos mantém vivos nestes dias tumultuosos.
Boa noite 😘
É sempre um gosto recebê-la. Agradeço também o seu comentário de apoio e apreço.
EliminarEsperemos que o futuro nos traga melhores notícias sobre a guerra.
Desejo uma boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade, Teresa.
Juvenal Nunes
Gracias,cariños.
ResponderEliminarObrigado pela presença e comentário de apoio.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Thank you for the poem!
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário expresso.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Me gusto el poema y el video. Te mando un beso.
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Um poeta que não conhecia, com um poema centrado
ResponderEliminarno quotidiano e que muitonos diz da nossa vida vivida.
Muito obrigada por ter trazido até nos, Rui Pires Cabral.
Abraço
Olinda
Fico satisfeito com a divulgação feita, com a sua interessada visita e com o comentário de apreciação feito.
EliminarAbraço de amizade, Olinda.
Juvenal Nunes
Me gusta la visión de las ciudades que tienen las personas que han vivido mucho tiempo en el mundo rural. Es una visión a medio camino entre el cariño y el rechazo.
ResponderEliminarRealmente, na vida, os diferentes mundos em que podemos interagir acabam sempre por nos marcar de forma indelével.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Un brano poetico intinto in immagini della realtà, molto apprezzato.
ResponderEliminarUn caro saluto
Agradeço a sua presença e o comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Gracias por traer a un poeta para mi desconocido, me ha encantado su poema.
ResponderEliminarAbrazos.
Fico grato com a sua presença, pela divulgação feita do autor e com o seu comentário de apreço.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
As coisas do quotidiano num magnífico poema de Rui Pires Cabral, poema que admiro. Gostei de o encontrar aqui.
ResponderEliminarUma boa semana, meu amigo Juvenal.
Um beijo.
Obrigado, Graça, pela sua presença e comentário de apreciação.
EliminarContinuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal,
ResponderEliminarDesconhecia este poeta. Mas, fiquei a conhecer um pouco mais, graças a esta excelente partilha. Belo poema, sem dúvida.
Votos de uma excelente semana.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Agradeço a sua visita e o comentário de apoio e apreço.
EliminarParece que Portugal é um alfobre de bons poetas e este inclui-se nesse lote.
Seja sempre bem vindo.
Desejo muita saúde e a continuação de uma boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Um poema perfeito descrevendo um domingo de Inverno.
ResponderEliminarAbraço. Boa semana, Juvenal.
Estou grato com a sua visita e com o comentário expresso.
EliminarVolte sempre.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Muy buen poema! Muchas gracias, pues no conocía al poeta.Buscaré más de él.
ResponderEliminarUn abrazo amistoso.
Grato pela visita, divulgação do autor e comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço amistoso.
Juvenal Nunes
Um Domingo pensante conseguido pelo Rui
ResponderEliminare as suas nostalgias. Bela Semana Juvenal.
É sempre um gosto recebê-lo.
EliminarObrigado pelo comentário de positiva apreciação.
Continuação de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Esa verdad cotidiana convertida en verso ¡precioso poema y gran artista!
ResponderEliminarMuchos besos.
Obrigado pela presença e comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Buena divulgación de su poema , gracias a tu entrada, lo he podido conocer.
ResponderEliminarUn abrazo
Estou grato com a presença e com o comentário de positiva apreciação.
EliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Un bello poema que pudo perder algo al traducir.
ResponderEliminarSaludos.
Fico satisfeito, Tomás, coma sua visita e com o assertivo comentário.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Magnífico poema de un poeta hasta hoy para mí desconocido... El tamaño de mi ignorancia un poco ha descendido.
ResponderEliminarAbrazo amigo Juvenal!!
É sempre bom saber que alargo o leque de conhecimento dos autores portugueses.
EliminarObrigado pela visita e comentário de elogiosa apreciação.
Volte sempre.
Abraço de amizade, Carlos.
Juvenal Nunes
Rui Pires Cabral. Vou ver o que encontro dele na biblioteca, mas é bem provável que coisa nenhuma. Veremos. Desta vez, Juvenal, gostei do vídeo e do poema. Julgo mesmo que existem esses momentos fundamentais e que, por coisa ou outra, deixamos passar, não tornamos nossos. E era uma vez a nossa vez. Aquela vez não se repete, nada se repete. Mas existirão, certamente, outros momentos fundamentais. Há histórias que não vivemos e outras que sim (só os romancistas vivem as vidas que querem; e talvez que nem esses). A vida é esta tragédia a dar para o cómico, repleta de incompletudes, onde labutamos diferentemente.
ResponderEliminarBoa noite
Fico satisfeito com a sua presença e com o apreço da globalidade do comentário expresso.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
so amazing poem:)
ResponderEliminarObrigado pela simpatia da visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarFriendly hug.
Juvenal Nunes
Não conhecia o poeta.
ResponderEliminarObrigada Juvenal, por partilhar dele um poema sobre um desassossegado quotidiano domingueiro. Quem não os tem?
Gostei muito!
Beijo.
Apraz-me a divulgação feita e o apreço que demonstra pelo poema publicado.
EliminarÉ sempre um gosto recebê-la.
Espero que tenha um bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
O tempo, esse inimigo inexorável que vive escondido atrás da porta, aponta-nos o dedo e congela-nos quando decide que é a nossa vez, ainda mais no meio desse quotidiano em que parece e só parece que nada acontece. e as coisas nunca param de acontecer.
ResponderEliminarPink Floid é sempre uma boa opção e esse tema é perfeito para esse lindo poema. Um prazer!
Obrigado, Maria, pela sua visita e globalidade do comentário de apreço.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Me gustó el poema. Gracias y besos.
ResponderEliminarObrigado pela presença e comentário de apreço.
EliminarAbraço de amizade, Teresa.
Juvenal Nunes
Bonito! Um domingo com ar de solidão...
ResponderEliminarAbraços, Juvenal!
Agradeço a simpatia da sua visita e o comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço de amizade, Helena.
Juvenal Nunes
Seja sempre bem vindo. amigo Mário.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Juvenal Nunes
Amigo Juvenal, eu sou antigo.
ResponderEliminarNão gosto de poema que é recente.
Mestre Herculano, a minha alma sente.
Rui Pires Cabral, não diz comigo.
Nasci com muito atraso e não consigo
Assimilar o que é de rima ausente,
Ser ter compasso, que metricamente
É prosa e em poema faz abrigo.
Talvez eu goste do perfeccionismo.
Serei muito exigente, como como cismo?
Não sei amigo, o belo a mim me acalma.
E o que acho feio é quase terrorismo
Que me entristece, mirando ao abismo.
Sou tolerante, é a exigência d’alma.
Belíssima postagem, querido amigo Juvenal. Eu sou apaixonado por Alexandre Herculano. Na juventude decorei diversos poemas dele. Abraço fraterno. Laerte.
Ninguém pode levar a mal. Gostamos mais ou menos disto ou daquilo, em função da valorização da estética pessoal e do que mais nos toca e/ou sensibiliza.
EliminarSeja sempre bem vindo.
Abraço de poética amizade.
Juvenal Nunes
Juvenal:
ResponderEliminartodos esperamos nuestro turno para algo: para ser felices, sobre todo.
Abraços.