POETAS MEDIEVAIS
PERO DE ARMEA
O maior sofrimento que Deus quis fazer,
senhor formosa, a mim o destinou
naquele dia que de mim vos afastou;
mas Deus, senhor, nesse desprazer,
grande sofrimento deu-me também,
mas agora que vos vejo, és minha luz e meu bem.
Da mágoa que houve em meu coração
no dia, senhor, em que me fui daqui,
admiro-me porque não morri
com tão grande dor, e se Deus não me perdoa,
grande sofrimento deu-me
também,
mas agora que vos vejo,
és minha luz e meu bem.
Disso houve tal dor da qual vos direi:
no dia em que de vós fui partir
que, se cuidei desse dia sair,
Deus me prive da vida e de quanto hei,
se já grande mágoa tenho também,
agora que vos vejo, és minha luz e meu bem.
Pero de Armea foi um jogral natural do norte da Galiza.
Esteve em atividade nos meados do séc. XIII, atuando nos círculos
cortesãos do magnate D. Rodrigo Gomes de Trastâmara.
Acompanhou os itinerários da corte castelhana de Afonso X,
grande referência da época
Pero de Armea foi um jogral natural do norte da Galiza.
Esteve em atividade nos meados do séc. XIII, atuando nos círculos
cortesãos do magnate D. Rodrigo Gomes de Trastâmara.
Acompanhou os itinerários da corte castelhana de Afonso X,
grande referência da época
Boa noite de sábado, Juvenal!
ResponderEliminarA arte popular nós brinda com pérolas poéticas como a postada aqui, por exemplo.
Obrigada pela sua escolha e partilha.
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
O amor está sempre presente nas preocupações das pessoas e esta cantiga de amor bem o demonstra.
EliminarFraterno abraço poético.
Juvenal Nunes
🕊️🙏🏡
EliminarUma publicação fabulosa! ;))
ResponderEliminar-
No seu descanso...e até pró ano ...🍀
Beijos e uma excelente Fim de Semana. :)
Obrigado pela sua visita e comentário.
EliminarVolte sempre.
Juvenal Nunes
Um poema magistral!
ResponderEliminarAbraços!
A sua apreciação expressa bem a qualidade do poema.
EliminarAbraços.
Juvenal Nunes
Bom dia Juvenal. A poesia é atemporal. Obrigado por compartilhar conosco. Obrigado por ter o privilégio de lhe ter como seguidor no meu blogue.
ResponderEliminarObrigado pela simpatia das suas palavras de apreciação.
EliminarVolte sempre.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Gostei muito desta partilha! Boa poesia!
ResponderEliminarBoa semana!
beijos.
Agradeço a sua visita e comentário.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Boa tarde, Juvenal!
ResponderEliminarGostei de conhecer um pouco mais da poesia de outros tempos e outros países, obrigada pela partilha!
Pero de Armea expressou a dor da separação, o que não mudou, e penso que nunca mudará. A separação dói...
Um abraço, e obrigada por visitar o blog.
Sim, o amor não se compadece com o afastamento do ser amado e isso causa mossas.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
No lo conocía, Juvenal. Un poema que a través del tiempo demuestra que no envejecen los sentimientos ni la manera de sentir...
ResponderEliminarAbrazo agradecido.
O poeta demonstra bem, no seu poema, todo o sofrimento provocado pelo afastamento do seu amor.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Boa noite Juvenal,
ResponderEliminarGostei de conhecer a arte poética do PERO DE ARMEA, separação em qualquer tempo é sempre dorida. O poema é digno de apreciação e aplausos!
Boa semana.
Abraço!
Agradeço a sua visita e o apreço do seu comentário.
ResponderEliminarSeja sempre bem-vinda.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes
Um poema medieval do tempo das cantigas de amigo e de amor e de escárnio e maldizer. Gosto muito e adorei ler este poema de Pero de Armea tão ao jeito das cantigas de amor.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
É sempre um gosto receber a sua visita e comentário.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Nesta cantiga de amor vê-se a arte dos jograis
ResponderEliminarno bem dizer das cantigas de amor.
Período trovadoresco que marcou a Idade Média.
Obrigada, Juvenal.
Abraço
Olinda
A arte dos jograis e trovadores marcou, na Idade Média, a génese da nossa literatura, que começou pela poesia que tem vindo a ser divulgada.
EliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Boa noite Juvenal,
ResponderEliminarNão conhecia Pero de Armea, e esse belo jogral da Idade Média.
Bela escolha sobre o sofrimento de uma partida!
Tenha uma semana abençoada e produtiva!
Beijinhos!
Obrigado, Vilma, pela sua visita e apreciação.
ResponderEliminarSeja sempre bem-vinda.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes
Un placer descubrir este tipo de arte de la Edad Media envuelto en sentimientos.
ResponderEliminarBesos y feliz día.
Obrigado, Maria, pela sua visita interessada e comentário.
EliminarSeja sempre bem-vinda.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Es interesante retroceder en el tiempo y leer poesía medieval.
ResponderEliminarBuen aporte.
Abrazos.
Obrigado, Patrícia, pela sua visita oportuna e apreço do comentário.
ResponderEliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Magnifica partilha!!! Poesia medieval... é um mundo para mim desconhecido... mas igualmente, de uma profundidade e sensibilidade... absolutamente fascinantes!
ResponderEliminarGostei imenso do poema! Um grande abraço!
Ana
Excelente post. Muito reflexivo.
ResponderEliminarBoa tarde...