A NOVA ARCÁDIA
MARQUESA DE ALORNA
Sonho
Perdoa, Amor, se não
quero
Aceitar novo grilhão;
Quando quebraste o primeiro,,
Quebraste-me o coração.
Olha, Amor, tem dó de mim!
Repara nos teus estragos,
E desvia por piedade
Teus sedutores afagos!
Tu de dia não me assustas;
Os meus sentidos atentos
Opõem aos teus artifícios
Mil pesares, mil tormentos.
Mas, cruel, porque me assaltas,
De mil sonhos rodeado?
Porque acometes no sono
Meu coração descuidado?...
Eu, quando acaso adormeço,
Adormeço de cansada,
E o crepúsculo do dia
Me acorda sobressaltada.
Arguo então a minha alma,
Repreendo a natureza
De ter cedido ao descanso
Tempo que devo à tristeza.
Que te importa um ser tão triste?...
Cobre de jasmins e rosas
Outras amantes felizes!
Deixa gemer as saudosas!
Marquesa de Alorna
De seu nome completo Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre usou, por ser representante da nobreza, o título de 4º marquesa de Alorna.
Foi uma elevada representante da Nova Arcádia, onde ficou conhecida como Alcipe.
Renomada poetisa os seus trabalhos estão reunidos no volume Obras Poéticas.
Buenas tardes , Juvenal. Muy bonito el poema e interesante poeta. Saludos cordiales.
ResponderEliminarFico grato com a sua presença e com o comentário de apreço.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Un reclamo justo: "Pero, cruel, ¿por qué me agredes?
ResponderEliminar¿Rodeado de mil sueños?
¿Por qué te quedas dormido?
¿Mi corazón descuidado?".
Un abrazo. Carlos
O amor é um sentimento que exige reciprocidade.
EliminarDessa forma, a sua transcrição faz todo o sentido.
Seja sempre bem vindo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Há já algum tempo que não a lia e gosto muito! 👏😘
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de apoio e apreço.
EliminarContinuação de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Uma partilha soberba! Adorei :))
ResponderEliminar.
Coisas de uma Vida || Por cá...
.
Beijos. Uma excelente semana...
Agradeço a visita e o comentário de positiva apreciação.
EliminarVotos de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade, Cidália.
Juvenal Nunes
Pois sempre me intrigou o que faria esta senhora D. Leonor para deitar sua basta cabeleira a que nem laços nem contas faltavam. Há modas terríveis. Mas era um espírito esclarecido, facto, à época, bem invulgar. E sim, prefiro os versos.
ResponderEliminarA sua cabeleira estava na moda., afinal a generalidade das mulheres gosta de seguir as tendências da mesma.
EliminarComo poeta marcou uma época e ficou para a história da literatura.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Boa noite, amigo Juvenal,
ResponderEliminarExcelente partilha poética aqui nos traz.
Gostei muito deste belo poema de Marquesa de Alorna.
Votos de uma excelente semana!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Obrigado pela visita e comentário de apreciação.
EliminarContinuação de boa semana.
Abraço de amizade, Mário.
Juvenal Nunes
Me gusto conocer a la autora y al poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarÉ um gosto recebê-lo.
EliminarAgradeço o comentário de apreciação.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Uma poetisa de sangue azul.
ResponderEliminarAbraço, boa semana
Sim, uma poetisa de indesmentível valor, que colocou os seu nome na história das letras portuguesas.
EliminarAbraço de amizade, Pedro.
Juvenal Nunes
Marquesa de Alorna, excelente poetisa num mundo de homens.
ResponderEliminarTalentosa e de uma sensibilidade enorme.
Também gosto muito dos seus sonetos.
Tenha um excelente dia, caro Juvenal.
Abraço
Olinda
Agradeço a sua presença e o comentário de positiva apreciação.
EliminarAbraço de amizade, Olinda.
Juvenal Nunes
Great article, inspirative poem. Warm greetings from Indonesia ok
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de apreço.
EliminarFriendly hug.
Juvenal nunes
Quanto sa procurare e aumentare la tristezza una poetessa triste.
ResponderEliminarUn caro saluto.
Também uma poetisa desiludida com os seus casos amorosos.
EliminarSeja sempre bem vinda, Sari.
Un caro saluto.
Juvenal Nunes
É tão reconfortante saber que alguém ainda divulga e se interessa pela Marquesa de Alorna! Grata
ResponderEliminarFico grato com a sua visita e com o seu comentário que define um dos propósitos do Palavras Aladas.
EliminarVolte sempre.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá amigo; as palavras dessa poesia, têm asas e viajam numa imaginação fértil, a contagiar os leitores com encanto e magia! Bjs
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de elogio.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Poema interesante, directo, franco y a la vez dulce. Gracias por mostrar una magnífica poeta.
ResponderEliminarAbrazos.
Obrigado pela presença e comentário de apoio e apreço.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Juvenal,
ResponderEliminarHoje estou aqui em missão especial.
Parabéns por esse seu
Blog que tanto representa
para nós Blogueiros e Blogueiras!
Grata por existir.
Bjins
CatiahoAlc.
do Blog Espelhando
Confere lá:
https://reflexosespelhandoespalhandoamigos.blogspot.com/2023/08/con-versa-sobre-o-dia-do-blog.html
Agradeço a sua visita e a aceitação elogiosa do Palavras Aladas.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Retribuo os votos que formula.
ResponderEliminarSeja sempre bem vindo.
Abraço de amizade, Mário.
Juvenal Nunes
Ti lascio il mio più caro saluto e grazie per la visita
ResponderEliminarSeja sempre bem vindo.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Boa tarde de sábado, Juvenal!
ResponderEliminarUm poema bonito e romântico do ser queixoso da ausência de afagos...
"Eu, quando acaso adormeço,
Adormeço de cansada".
Um doce lamento...
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Estou grato com a sua visita e com o comentário de apreço.
EliminarQue tudo lhe seja profícuo.
Abraço de fraterna amizade.
Juvenal Nunes
poesia romântica.
ResponderEliminarsaudações da Indonésia 😀
Agradeço a visita e comentário expresso.
EliminarVolte sempre.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Juvenal, uma poesia com uma elevada carga de emoções e com metáforas plenas de beleza... até fazer gemer as saudades. Lindo. Gostei.
ResponderEliminarGrande abraço e uma boa semana.
Caro Juvenal, gosto dos poetas antigos, mas eles não faziam metade do que fazemos hoje.
ResponderEliminarAdormece de cansada de fazer o quê? Lavar roupa e cozinhar? Ainda bem que ela responde logo:
"De ter cedido ao descanso/Tempo que devo à tristeza". Se dessem um Smartphone a ela, adormeceria cansada de tanto fazer selfies! Mudam-se os tempos...
Excelente aporte literario.
ResponderEliminarAbrazos!!