POEMAS POR TEMAS
A PRAIA
Tema: A Praia
Na Praia lá da Boa Nova
Na praia lá da Boa Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto Castelo, o que é a fantasia,
Todo de lápis-lazúli e coral!
Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh Castelo tão alto! parecia
O território dum Senhor feudal!
Um dia (não sei quando, nem sei donde)
Um vento seco de deserto e spleen
Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,
O meu condado, o meu condado, sim!
Porque eu já fui um poderoso Conde,
Naquela idade em que se é conde assim…
António Nobre
António Nobre é natural do Porto, cidade onde nasceu a 16 de agosto de 1867, tendo
vindo a falecer, na Foz do Douro, a 18 de março de 1900.
Poeta nostálgico, cultivou o ultrarromantismo e enriqueceu a corrente simbolista.
Em vida, publicou apenas uma obra, o livro de poesia Só, que ainda assim influenciou o modernismo português.
vindo a falecer, na Foz do Douro, a 18 de março de 1900.
Poeta nostálgico, cultivou o ultrarromantismo e enriqueceu a corrente simbolista.
Em vida, publicou apenas uma obra, o livro de poesia Só, que ainda assim influenciou o modernismo português.
Olá, Caro Juvenal
ResponderEliminarAntónio Nobre e Teresa Salgueiro neste Tema que nos é
muito caro nesta época do ano.
Poeta de uma só Obra, "Só", na qual mostra toda a sua
sensibilidade e talento.
"naquela idade em que se é conde assim..." leva-nos para
a idade em que o poder da imaginação tudo nos permite.
Um abraço
Olinda
Um poeta a considerar apesar da sua sensibilidade quase pueril.
EliminarObrigado pela visita e comentário de apreciação.
Desejo uma semana muito feliz.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Bom dia Juvenal,
ResponderEliminarAprecio António Nobre e este poema é magnífico!.
Obrigada por partilhá-lo.
Beijinhos e boa semana.
Ailime
Agradeço a sua presença e comentário expresso.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Como é bom ler aqui António Nobre e logo sobre um poema sobre a praia. Gostei muito. Teresa Salgueiro, uma voz inigualável.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Obrigado pela simpática visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarEspero que usufrua de uma ótima semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Magnifico poema, y magnifica entrada.
ResponderEliminarFico grato com a sua visita e com o comentário de apreço.
EliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Gosto deste poeta desde a escola quando, em poema, descrevia que lia nocturno em casa das tias na aldeia, havendo uma tia Doroteia que lhe chamava menino e o mandava dormir e apagar a luz (seria candeia). Parecia-me tudo tão real e nítido e semelhante ao que sucedia com gente conhecida, que se diluía a distância entre mim e o poeta. E era como se estivéssemos os dois lendo fora de horas.
ResponderEliminarAntónio Nobre recorda com saudade as suas vivências de infância, que são em tudo muito semelhantes com algumas das vivências com que nos identificamos.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal,
ResponderEliminarExcelente poema de António Nobre aqui partilha. Sem dúvida um génio da poesia.
Gostei bastante.
Votos de feliz semana!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
É sempre um gosto recebê-lo. Partilho da sua opinião sobre este icónico poema do autor.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Juvenal,
ResponderEliminarQue poesia linda e
inspiradora.
É sempre uma alegria
vir aqui.
Bjins de uma semana maravilhosa
pra nós.
CatiahoAlc.
Obrigado pela simpática visita e calorosas palavras do comentário.
EliminarSeja sempre bem vindo.
Continuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Lindo poema me gusto mucho. Y tambien me gusto conocer a su autor. Te mando un beso. https://enamoradadelasletras.blogspot.com/
ResponderEliminarObrigado pela simpática visita e pelas palavras de apoio e apreço.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
O que eu gostava de fazer castelos na areia!!
ResponderEliminarAbraço, boa semana
Quem não gostava! Todos recordam os tempos de infância com as suas aventuras e diabruras.
EliminarContinuação de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade, Pedro.
Juvenal Nunes
boa tarde Juvenal
ResponderEliminargosto de António Nobre um poeta que nos deixou cedo demais.
o soneto escolhido é muito bonito, e tem o mar como inspiração.
deliciosa partilha.
bom feriado.
boa semana com saúde.
um beijo
:)
Fico grato, Pity, com a sua presença e todo o comentário expresso.
EliminarQue a semana seja agradável e feliz.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Great article and good blog. Have a nice day ok
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Li o seu livro ainda na juventude e ainda hoje o admiro.
ResponderEliminarSaudações cordiais
Fico grato com a sua presença e comentário expresso.
EliminarContinuação de boa semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Eu não lembro se li algo desse poeta. Mas gosto dos poetas ultrarromânticos portugueses e brasileiros. Belo poema, Juvenal. Abraço
ResponderEliminarA sua morte prematura aos 32 anos apenas permitiu a publicação de um livro, o Só.
EliminarPostumamente, foi publicado o livro Despedidas.
Apesar disso, a sua obra foi considerada marcante, mesmo no domínio do ultrarromantismo.
Agradeço a visita e comentário.
Abraço de amizade, Solange.
Juvenal Nunes
Gosto de conhecer novos autores, Juvenal
ResponderEliminarVou sempre pesquisar para conhece-lo maisl
Obrigada. Bom restinho de semana.
abraços
Fiquei algo surpreendido com o seu comentário, porquanto o autor fazia parte dos programas curriculares escolares. Em todo o caso, há sempre uma oportunidade para aceder ao seu conhecimento.
EliminarSeja sempre bem vinda.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal,
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este excelente de António Nobre, que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana!
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom fim de semana.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Preciosa entrada, excelente poema. Un saludo.
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Um belo poema. Parabéns por compartilhar. Amei. Um bom final de semana. Vim no seu cantinho. NalPontes
ResponderEliminarAgradeço a sua presença e a simpatia das palavras do comentário.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Un poema muy bonito. Besos.
ResponderEliminarFico grato com a sua visita e o comentário de apreço.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Tuas palavras aladas
ResponderEliminarJa vieram em quadrinhas
As li, gostei e registradas
Parabenizo com as minhas.
Minhas quadrinhas vulgares,
Mas de valor, bem ao gosto
Do povo em todos lugares,
Então, têm do povo, o rosto.
Hoje trazes um poeta
Que é nobre no nome, até.
Um ser místico de fé
Que tinha princípio e meta
Com a letra e a arte concreta
Deixando-nos as obras suas.
Parabéns por essa tuas
Postagens sensacionais
Que partilhas e tem mais
Nos alegras com as duas.
Parabéns amigo Juvenal. Desculpe a demora do retorno. Deus seja louvado. Abraço fraterno, amigo. Laerte.
Não tem que se desculpar de nada. O comentário enviado valeu bem a pena. O Laerte demonstrou, mais uma vez, que é um exímio versejador.
EliminarSeja sempre bem vindo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Gostei muito do soneto de António Nobre.
ResponderEliminarUm so poema pode ser a grande obra dum poeta. Niste caso, um so livro virou os ventos da poesía.
Obrigada pela súa partilha.
Bo domingo
Muito agradeço a sua visita e o assertivo comentário.
EliminarSeja sempre bem vinda, Beatriz.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Muito lindo! Estive há uns tempos nesse local e também fotografei essa primeira estrofe, que muito me fez reflectir. Impressionou-me.
ResponderEliminarAbraço!
Há uma forte ligação entre António Nobre e Leça da Palmeira, daí a afixação dessa cartela na rocha.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Um poeta que é um esteio desta bela arte em portugal
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de apreciação.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Seja sempre bem vindo
ResponderEliminarRetribuo os votos que formula e com muita saúde.
Abraço de amizade, Mário.
Juvenal Nunes