BUSCA
Corre o rio para o mar
Na pressa de o abraçar;
Corro eu no mesmo passo
Na procura dum abraço.
No leito de águas revoltas,
Nesse caminho entre margens,
Sinto as amarras soltas
No seguir dessas viagens.
Leva o canto das sereias
O rio ao mar nos seus braços,
Surdo a essas melopeias
Fico preso nos sargaços.
O rio tem a certeza
De chegar ao seu destino
Tão próprio da natureza;
Também busco com firmeza
A rota em que maquino
Alcançar a minha empresa.
Dure o tempo que durar
Sempre chega o rio ao mar;
Perdido nas minhas mágoas
Quero encontrar as águas,
Que me façam navegar
Até poder encontrar
O destino dum bom cais,
Para não perder jamais
Âncora de amarração,
Que me deixe fundear
No cais do teu coração.
Juvenal Nunes
Boa domingo de Paz, amigo Juvenal!
ResponderEliminarNão adianta impedirem o rio de chegar ao mar, o que nos pertence virá a nossas mãos.
Lindo vídeo! Não conhecia.
Hoje recebi uma mensagem do rio que temia ter que chegar ao mar pelos desafios vários. Afinal, teve seu encontro com seu destino. Venceu os percalços.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Hay poemas soberbios que debieran conformar parte de los mejores libros antológicos de poesía. Para que los mismos quedasen para la posteridad, para las generaciones jóvenes futuras.
ResponderEliminarAsí de bellos son estos versos, que nos transportan a lo más bello de la literatura poemaria. Un abrazo.