POETAS DE PARABÉNS
AFONSO DUARTE
Cabelos Brancos
Cobrem-me as fontes já cabelos brancos,
Não vou a festas. E não vou, não vou.
Vou para a aldeia, com os meus tamancos,
Cuidar das hortas. E não vou, não vou.
Cabelos brancos, vá, sejamos francos,
Minha inocência quando os encontrou
Era um mistério vê-los: Tive espantos
Quando os achei, menino, em meu avô.
Nem caiu neve, nem vieram gelos:
Com a estranheza ingénua da mudança,
Castanhos remirava os meus cabelos;
E, atento à cor, sem ter outra lembrança,
Ruços cabelos me doía vê-los ...
E fiquei sempre triste de criança.
Afonso Duarte
de 1884 e faleceu em Coimbra em 5 de março de 1958.
Singrou na poesia e colaborou nas revistas Águia e Rajada.
A biblioteca de Montemor-o-Velho ostenta o seu nome.
Singrou na poesia e colaborou nas revistas Águia e Rajada.
A biblioteca de Montemor-o-Velho ostenta o seu nome.
Linda poesia e cabelos brancos chegam fatalmente,rs...
ResponderEliminarabraços, chica
Una lirica di grande realtà che mette in rilievo il valore di questo autore
ResponderEliminarBuon fine settimana
Obrigada por dar a conhecer 👏😘
ResponderEliminarE como apreciei a poesia e os cabelos brancos ! Obrigada, Juvenal , bji
ResponderEliminarBelamente embranquecidos
ResponderEliminarOs cabelos duma vida
E não serão esquecidos
Mesmo após a partida.
A minha Homenagem a AFONSO DUARTE e a minha gratidão por esta partilha trazida á frente.
Abraço Amigo,
SOL da Esteva