O PARNASIANISMO
ANTÓNIO FEIJÓ
O Amor e o Tempo
Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.
Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.
— «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»
Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
— «Porque voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» — Nesse momento,
Volta-se o Amor e diz com azedume:
— «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!
António Feijó
António de Castro Feijó nasceu em Ponte de Lima a 1 de junho de 1859 e faleceu
em Estocolmo a 20 de junho de 1917. A sua obra assume um papel marcante no Parnasianismo.
É licenciado em Direito e foi diretor, em parceria, da Revista Científica e Literária.
É licenciado em Direito e foi diretor, em parceria, da Revista Científica e Literária.
Além de poeta, exerceu diversos cargos na carreira diplomática.
Grazie per questo post.Buon fine settimana!
ResponderEliminarObrigado pela visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Si pudieramos viajar por el tiempo, yo me quedaría en un lugar.
ResponderEliminarPrecioso el poema de Antonio Feijó.
Feliz día Juvenal. Un abrazo
Fico grato com a sua presença e com o comentário de apreço.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Que linda tua escolha! Adorei ler!
ResponderEliminarabraços, ótimo fim de semana! chica
É sempre um gosto recebê-la. O seu comentário faz jus ao valor e qualidade do texto.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Una condivisione poetica di rilievo in cui si interpreta l'essenza fuggente del tempo.
ResponderEliminarBuon fine settimana
Obrigado pela simpática presença e globalidade de apreciação do comentário expresso.
EliminarContinuação de bom fim de semana com muita saúde.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
O tempo, já não é tido
ResponderEliminarPor tempo que ainda sobre.
Na Vida, ele é mantido
Pelo manto que nos cobre.
A excelência da Poesia de António Feijó torna-a em fascínio.
Obrigado pela escolha e partilha.
Abraço,
SOL da Esteva
O costume de fugir com o tempo é useiro do amor, sim senhor. Já conhecia alguns poemas de António Feijó, mas não este. Talvez o actual presidente de administração da Fundação Gulbenkian seja um seu descendente directo ou indirecto.
ResponderEliminarLindo de ler.
ResponderEliminar.
“” Feliz fim de semana ““
.
Olá, tudo bem?
ResponderEliminarGostei muito do poema! O autor é um grande poeta e trabalha muito bem com as palavras!
Una poesía de una gran belleza la que compartes hoy de este autor.
ResponderEliminarCreo que nunca escuche nada de ese movimiento literario.
Saludos.
Un poema bellísimo el que comparte de un poeta que no conocía, gracias por compartirlo. Un abrazo
ResponderEliminarMe gusto el poema y conocer a su autor. Te mando un beso.
ResponderEliminarBom conhecer novos poetas, Juvenal.
ResponderEliminarObrigada do compartilhamento_ Bom domingo, bons dias .
Lovely words put together in this poem.
ResponderEliminarTake care.
Love and Time! This is great!
ResponderEliminarNo conocía ese poema y que por cierto va acompañado con muy buena fotografía.
ResponderEliminarQue tengas un buen día.
No conocía al autor Juvenal, pero me ha gustado descubrirlo...
ResponderEliminarAmor y tiempo.....vamos escapandonos sin apenas percibirlo
Un abrazo
What a beautiful poem!
ResponderEliminarThank you for blogging about this author!
Such a poignant and bittersweet depiction of love and time, perfectly capturing the tension between the fleeting nature of both. The imagery of Love and Time flying away together is deeply emotional. Beautifully written.
ResponderEliminarI invite you to read my new blog post: melodyjacob.com. Have a lovely weekend.
Simplesmente maravilhoso! Adorei ler o poema.
ResponderEliminarVotos de excelente semana