POEMAS POR TEMAS
VERÃO
Tema: Verão
As Amoras
O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
Eugénio de Andrade nasceu no Fundão em em 19 de janeiro de 1923 e faleceu no Porto
em 13 de junho de 2005.
Durante vários anos fui seu vizinho e via-o frequentemente na sua rotina diária.
Veio viver para o Porto por razões profissionais e nessa cidade se fixou e envolveu. No
Jardim de S. Lázaro gostava de apreciar, na época própria, os jacarandás floridos.
A sua obra valeu-lhe a atribuição de diversos prémios literários entre os quais o Prémio
Camões.
Durante vários anos fui seu vizinho e via-o frequentemente na sua rotina diária.
Veio viver para o Porto por razões profissionais e nessa cidade se fixou e envolveu. No
Jardim de S. Lázaro gostava de apreciar, na época própria, os jacarandás floridos.
A sua obra valeu-lhe a atribuição de diversos prémios literários entre os quais o Prémio
Camões.
Sin duda tuvo que ser un gran poeta. Murió joven pero dejó como legado sus letras. Gracias por compartirlo Juvenal. Un abrazo
ResponderEliminarJulgo que se deve ter equivocado quanto à idade do poeta.Eugénio de Andrade faleceu com 82 anos de idade.
EliminarFico grato com a sua visita e desejo-lhe um ótimo fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Lindo poema de Eugénio de Andrade.
ResponderEliminarObrigado por compartilhar, Juvenal!
Abraço de amizade.
Obrigado pela visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Qué hermoso regalo nos haces, Juvenal, al compartir este poema de Eugénio de Andrade. "Mi país sabe a moras en verano", qué imagen tan delicada y poderosa.
ResponderEliminarAndrade tenía el don de convertir lo cotidiano en poesía pura, y este texto lo demuestra con esa mezcla de ternura y melancolía que tanto lo caracteriza.
Gracias por recordarnos que, a veces, basta una mora para reconciliarnos con el mundo.
Un fuerte abrazo
Fico satisfeito com a sua presença e com o fundamentado comentário de apreciação.
EliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Disculpa, corregí un error inexistente.
ResponderEliminarUna delicia de poema. Gracias por traerlo.
ResponderEliminarUn abrazo amistoso.
Obrigado pela gentil visita e comentário de positiva apreciação.
EliminarContinuação de bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Publiquei a POESIA de VERÃO Eugénio de Andrade "O Outro Nome da Terra" no dia 9 de Julho de 2012 no ematejoca azul. Adorei encontrar aqui esse delicioso poema do poeta português que viveu na minha cidade e lá morreu. Assisti na Casa da Música a uma homenagem após a sua morte.
ResponderEliminarComo eu gostava de agora estar aí a comer amoras e a olhar para o céu azul, mesmo que ao longe, visse os campos a arder 🔥
Abraço amigo da aldeia do Düssel, desejando-lhe um fantástico fim de semana.
Agradeço a amável visita e as considerações tecidas em jeito de comentário.
EliminarO que se passa em Portugal, em termos de incêndios, é absolutamente calamitoso. Há um descontrole absoluto e uma destruição total. A beleza paisagística de Portugal vai desaparecendo ano após ano. Ninguém consegue pôr cobro à situação.
Abraço de sincera amizade.
Juvenal Nunes
Apenas o vi uma vez na Feira do Livro, mas nesse tempo ainda me faltava a coragem para pedir autógrafos. Era e ainda é um dos meus poetas preferidos. E é por dentro do que escreveu que o encontro.
ResponderEliminarEugénio de Andrade deixou uma marca poética muito próprio que o carateriza e eleva.
EliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Juvenal!
ResponderEliminarUm delicado poema onde o poeta ressalta também as qualidades de qualquer país.
Tem amoras e céus azuis... e muito mais.
Já tive amoreiras em meu quintal onde morei.
Os céus da minha cidade são quase sempre azuis.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Obrigado pela simpática presença e comentário expresso.
EliminarÉ sempre um gosto recebê-la.
Continuação de bom fim de semana.
Abraço de fraterna amizade.
Juvenal Nunes
Thank you so much for sharing that poem, it's absolutely beautiful. I love the way the poet compares the taste of wild blackberries to the feeling of home and country. It's so vivid and touching. It makes me think about what flavors or scents remind me of a special place. What a lovely memory to have of being his neighbor too, I bet that was a special experience.
ResponderEliminarFico grato com a sua visita e com a globalidade do comentário.
EliminarContinuação de bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Que forma sutil de cantar seu amor à terra.
ResponderEliminarÉ inquestionável seu impulso criador.
Grande abraço, Juvenal!
Sempre um boa escolha, Juvenal trazer o grande escritor ,Eugênio de Andrade .
ResponderEliminarUm poema cativante que enaltece seu País. Um abraço de amizade, como dizes.
E bom sábado.
Te puedo invitar a leer un relato que quiero publicar y que me dejes tu opinión o comentario para participar en una convocatoria de factor literario internacional?. Es importante para mi, pues es literatura erótica , y podría significar la publicación de un libro. Gracias, te espero en adoquines-mojados... https://adoquines-mojados.blogspot.com/2025/08/las-huellas-vitreas.html
ResponderEliminarWhat a touching comparison of the aroma of the native country with the blackberry.
ResponderEliminarLovely poem. Love blackberries and find it interesting how the blackberries are related and incorporated in the poem.
ResponderEliminarWonderful post where not only the poetry but the poet is given honor.
ResponderEliminarHugs and Blessings
Basta una fruta para reconocerse en el amor por el país natal. Un abrazo. Carlos
ResponderEliminarBoa noite, Juvenal, obrigada por compartilhar.
ResponderEliminarEssa reflexão é profundamente tocante.
Atenciosamente,
Veronique
Gracias por darnos a conocer a otro gran poeta. Besos.
ResponderEliminarCaro amigo Juvenal,
ResponderEliminarQue interessante ter um vizinho poeta de tamanha importância literária, realmente uma honra! Gostei de conhecer a poesia de Eugénio de Andrade, mais um grande escritor.
Um abraço!
gran poema, gran autor. gracias x el post
ResponderEliminarJuvenal:
ResponderEliminares curioso cómo cada persona hace sus propias relaciones con las cosas, los países, etc.
Pienso en Portugal y lo relaciono con el bacalao, con la saudade, con el Atlántico, con el vino, pero nunca con las moras.
Abraço.
Hola Juvenal, Paso a devolver tu visita gentil a mi casita de letras y me encuentro con este exquisito poeta que no conocía.
ResponderEliminarDebo decir que me encanta Portugal, que es un país que me sorprendió gratamente cuando fui a conocer y que siempre quiero volver.
Como dice Dyhego, tampoco yo lo relaciono con las moras.
Va un brazo desde el sur del sur
Linda escolha 👏👏👏😘
ResponderEliminarProfundo poema :)
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