As palavras são a matéria-prima da arte poética.
O voo da imaginação transforma-as em palavras aladas.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Revelação
Vejo meus lençóis rasgados
E levados pelo vento,
Num momento devassados
No sopro do desalento.
Colocam a descoberto
A torrente que acalento,
Nesse fio do desejo
Com que do ardor desperto.
Breve volvo num adejo
A repôr do ato a cena
Sem ouvir nenhum queixume;
E sem que o fogo se esfume
Labareda de perfume
É teu corpo de açucena.
Juvenal Nunes
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Olá, J.
ResponderEliminarQue belo poema a homenagear a tua amada!
Lindas e perfumadas metáforas!
Um beijinho
Mana