POETAS DE PARABÉNS...
DÓRDIO GUIMARÃES
Ophélia 1
o riso imenso
enche o amor inabitado
o logro
de querer a água
a máscara a trança
permanente
na memória flutuante
reflectida estática
o riso largo
habita a boca desunida
em lábio
o mal de ser um
grito prolongado
sem história
e terra
e vidro
enche o amor inabitado
o logro
de querer a água
a máscara a trança
permanente
na memória flutuante
reflectida estática
o riso largo
habita a boca desunida
em lábio
o mal de ser um
grito prolongado
sem história
e terra
e vidro
Dórdio Guimarães in "Poesia e Tempo"
O dia 10 de março celebra a data de nascimento de Dórdio Guimarães
Olá, J.
ResponderEliminarUm belo poema de alguém que foi também cineasta e ficcionista!
Às vezes rimo-nos para não chorar!
Gostei muito que desses voz a um autor que, talvez por ser casado com Natália Correia não foi alvo das luzes da ribalta: bem hajas.
Um beijinho
Mana